Rosa Magalhães dirigiu a cerimônia de encerramento da Olimpíada do Rio; relembre como foi

  • 26/07/2024
(Foto: Reprodução)
Artista trouxe cartões-postais cariocas, a cultura nordestina e, claro, o carnaval. Rosa morreu nesta quinta (25), aos 77 anos. Festa de encerramento deixa gosto de missão cumprida e saudade A carnavalesca Rosa Magalhães, que morreu nesta quinta-feira (25) aos 77 anos, foi a diretora artística da Cerimônia de Encerramento da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Um compacto está disponível no Globoplay. Campeã absoluta da Sapucaí, Rosa colecionou 7 títulos ao longo de mais de 50 anos de carnaval. Ela também venceu um prêmio Emmy na categoria figurino pelo trabalho na abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. A festa, elogiada pela imprensa internacional, teve cores de Tarsila do Amaral, formas de Burle Marx e o ritmo do carnaval, com direito a carro alegórico e tudo — no meio, um intruso: o então premiê japonês Shinzo Abe fantasiado de Mario Bros. Tal como na Cerimônia de Abertura, 16 dias antes, o gramado do Maracanã virou uma imensa tela para projeções de alta definição — que ajudavam na coreografia e nos mosaicos humanos. Relembre como foi. Primeiro ato Às 20h de 21 de agosto de 2016, Santos Dumont, que tinha voado de 14-Bis na abertura, 16 dias antes, inicia a contagem regressiva para o início dos festejos. Ao som de um medley dos Barbatuques e sobre projeções de elementos de quadros de Tarsila do Amaral, 200 bailarinos fantasiados de aves formam o desenho de cartões-postais cariocas, como os Arcos da Lapa, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar — com o bondinho em movimento. Primeiro ato do encerramento da Rio 2016 teve mosaico do Cristo Fabrizio Bensch/Reuters Martinho da Vila e família sobem ao palco para entoar “Carinhoso” e “As pastorinhas”, clássicos da MPB. No gramado, 26 crianças vestidas de branco e com luzes sob a roupa cantam o Hino Nacional ao som de atabaques. Lentamente, a projeção revela a bandeira brasileira, a tempo de o coral se posicionar nos pontos das estrelas que representam os estados. A tenista Maria Esther Bueno entrega o pavilhão para o hasteamento. Crianças cantam o hino nacional e formam as estrelas da bandeira Fabrizio Bensch/Reuters Roberta Sá surge no meio no Maracanã de Carmen Miranda, anunciando o desfile das bandeiras das nações olímpicas e a longa parada dos atletas, que costumeiramente entram “tudo junto e misturados”. Uma hora depois e debaixo de chuva, o DJ Kygo e a cantora Julia Michaels sobem ao palco para lançar o Olympic Channel, a plataforma oficial multimídia do Comitê Olímpico Internacional (COI). Segundo ato Uma arqueóloga aparece no canto do gramado. As projeções mostram pinturas rupestres do Brasil pré-histórico. O corpo de baile toma o Maracanã com trajes estilizados dos povos originários. A fantasia traz uma estrutura feita de canudos que lembra uma asa-delta. Ao fim da dança, o mosaico forma “Rio 2016”. As luzes se apagam. Arnaldo Antunes narra um monólogo sobre saudade. Bordadeiras se espalham no gramado, ao som de “Mulher Rendeira”. A viagem ao Nordeste prossegue no palco com uma coreografia moderna para “Xique-xique”, de Tom Zé. No gramado, bonecos de barro ganham vida e dançam ao som de “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga. Um clipe com destaques das competições é exibido. Tradição em encerramentos, os medalhistas da maratona — disputada horas antes — sobem ao pódio. O vencedor foi o queniano Eliud Kipchoge. Lenine interpreta “Jack soul brasileiro”. Começa a parte protocolar da cerimônia. A bandeira com os 5 anéis é retirada do mastro ao som do hino olímpico. Outra, menor, é entregue ao prefeito Eduardo Paes, que segue a tradição de balançá-la 5 vezes antes de repassá-la ao presidente do COI, Thomas Bach, que a transfere à governadora de Tóquio, Yuriko Koike. Outra praxe das cerimônias de despedida, Tóquio assume a festa e faz uma apresentação de 8 minutos do que seriam os Jogos de 2020, adiados em 1 ano por causa da Covid. No fim do show, um surpreendente Shinzo Abe fantasiado de Mario “emerge” de um imenso cano verde no centro do Maracanã. O premiê japonês seria assassinado em seu país 6 anos depois. Discursos são feitos. Terceiro ato Ao som de “Chovendo na roseira”, dançarinos fantasiados de plantas homenageiam o paisagista e arquiteto Burle Marx. O calçadão de Copacabana é lembrado. A pira olímpica é apagada por uma chuva artificial ao som de “Pelo tempo que durar”, cantada por Mariene de Castro. Mariene de Castro 'apagou' a Pira Olímpica Jae C. Hong/AP E tudo acaba em carnaval! Uma árvore estilizada brota do gramado. Intérpretes se unem para entoar marchinhas históricas, começando pelo hino “Cidade Maravilhosa”, seguindo pela Marcha do Cordão da Bola Preta — e o bloco se junta à festa. Um carro alegórico surge, imponente, com araras. Izabel Goulart chega ladeada pelo gari-passista Renato Sorriso. Os atletas caem no samba. Uma chuva de fogos dá adeus à Rio 2016. Alegoria de araras no encerramento da Rio 2016 Natacha Pisarenko/Reuters

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/olimpiadas/paris-2024/noticia/2024/07/26/rosa-magalhaes-dirigiu-a-cerimonia-de-encerramento-da-olimpiada-do-rio-relembre-como-foi.ghtml


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